quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pudera eu hoje morrer
E não hesitaria.
Mais uma alma libertada
De uma vida de fachada,
De uma existência vazia.
Pudera eu hoje passar,
Sumir, acabar!
Chegar ao outro lado a rir,
Porque, lá, nada me pode matar!
Pudera eu hoje não existir,
Apagar a memória, o medo,
O sentir e a vã glória.
Pudera o hoje ser meu,
Existir, sem mais nada, sem ninguém…
Pudera eu hoje ser Eu…

Sem comentários: