segunda-feira, 15 de março de 2010

"Pensar que se sabe tudo é o primeiro passo para morrer ignorante."
Carlos Colaço

quinta-feira, 11 de março de 2010

O amor... o amor... considero mesmo ser essa a melhor aposta. Parece-me ser a única via para o conhecimento de nós mesmos e do outro, para o nosso desenvolvimento e crescimento interiores. Posso parecer conservador, mas não creio num mundo desamorizado. Tudo o que é feito sem amor torna-se demasiado efémero para ser realmente vivido: não nos marca, não nos imprime o seu carácter. Passado uns instantes, é como se nunca tivesse existido. Então perguntamo-nos: "Que aconteceu, que me aconteceu?" e a resposta só pode ser uma: "Nada!". E eu não quero viver uma vida cheia de nada, prefiro-a meio-cheia, apenas que seja, mas que possa fechar os olhos e sentir que há algo cá dentro e não uma embalagem vazia, oca, cheia de coisa nenhuma.
Enquanto houver uma pessoa a acreditar que é possível, a ter esperança em Homens verdadeiramente humanos, creio que possamos abandonar os talhos de hipermercado, de carne já embalada, muitas vezes bonita e apetitosa por cima, mas completamente putrefacta por baixo.
"O lugar do lado permanece vazio,
Cheio de nada,
Que ninguém teima em ocupar.
A cadeira ao lado espera por ti.
Se vens, quando vens, não importa.
Não te procuro, nem te espero,
Mas, se te encontrar;
O lugar ao lado continua vazio.
Já fui à guerra, convencido que sobreviveria
Sabendo que perdi a batalha,
Mas que estagnaria, sabendo que a evitei.
Hoje, acima de tudo, evito a guerra.
Deixo a cadeira vazia,
Cheia de nada.
Sem esperar, mas na esperança."