O amor... o amor... considero mesmo ser essa a melhor aposta. Parece-me ser a única via para o conhecimento de nós mesmos e do outro, para o nosso desenvolvimento e crescimento interiores. Posso parecer conservador, mas não creio num mundo desamorizado. Tudo o que é feito sem amor torna-se demasiado efémero para ser realmente vivido: não nos marca, não nos imprime o seu carácter. Passado uns instantes, é como se nunca tivesse existido. Então perguntamo-nos: "Que aconteceu, que me aconteceu?" e a resposta só pode ser uma: "Nada!". E eu não quero viver uma vida cheia de nada, prefiro-a meio-cheia, apenas que seja, mas que possa fechar os olhos e sentir que há algo cá dentro e não uma embalagem vazia, oca, cheia de coisa nenhuma.
Enquanto houver uma pessoa a acreditar que é possível, a ter esperança em Homens verdadeiramente humanos, creio que possamos abandonar os talhos de hipermercado, de carne já embalada, muitas vezes bonita e apetitosa por cima, mas completamente putrefacta por baixo.
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4 comentários:
há mais do que uma pessoa a acreditar ;)
Desculpa, mas já não acredito...
Já amei e fui amado...
Neste momento é como as almondegas, pedaços de carne que estão ali para o meu usufruto; Se assim é também fui a almondega de alguem.
Tambem posso dizer q nao acredito no Amor. E cada vez menos esse sentimento predumina no ser humano.
Talvez até possa concordar, em parte... o amor continua a existir em todos os seres humanos, o objecto desse amor +e poderá estar completamente deslocado daquilo que deveriamos amar verdadeiramente: as pessoas. Toda a gente ama, nem que sejam coisas materiais. No entanto, sem dúvida que vivemos cada vez mais numa sociedade hedonista e, tal como escrevi num post anterior, mais virada para o fast food.
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