Há janelas entreabertas,
Na senda dos que não vão.
Há pontos cegos à espreita,
Na renda da solidão.
Há momentos de loucura,
Que se envolvem na alma dos que não são.
Há rosas negras abertas
Em cada coração.
Há um mundo de figuras, abruptas,
Que nos assaltam em cada esquina.
Há uma pá de terra guardada que,
Sobre a cabeça se inclina.
Há uma vida gozada, que,
A qualquer momento, termina.
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