De rastos cheguei à vida,
Desde o ventre de minha mãe.
De rastos passei pela vida,
De rastos, de rastos… de rastos.
Rastejando me perdi,
Rastejei perdido… e nem vi.
De rastos à frente de tudo,
Rastejando de tudo atrás.
Rastejei perdido e não vi.
De rastos p’la vitória,
Cheguei rastejando à derrota e…
Rastejei perdido… e nem vi.
De rastos, num caminho sem saída,
Cansei-me de tanto rastejar, porque
Rastejei perdido… e nem vi.
E, no final da jornada,
Vou parar de rastejar,
Erguer-me e beber o sangue que escorre.
E vou morrer em pé.
Porque em pé…
Também se morre!
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