segunda-feira, 14 de abril de 2008

Que será que me deu hoje?
Sempre escrevi e sempre escondi. De repente, dou por mim a criar um blog e a escrever na fachada da Igreja e Santo Antão, e em letras bem garrafais. Provavelmente será por hoje estar num daqueles dias em que as palavras tentam desabrochar e não se contentam com um forte deglutir que as empurra para baixo, para um homicido gástrico, tantas vezes sofrido. Hoje é o dia da Palavra, nacional, internacional, ou apenas pessoal, o certo, é que a palavra hoje ganhou a batalha, soltou o seu grito de Ipiriranga. Ganhou vida própria e nem eu a consigo controlar. Nem eu, o contido, o engole-palavras, lhes consegue ter mão. A fonte está aberta espero que brote e me impeça de morrer afogado num mar de palavras não pronunciadas, de ideias não transmitidas. Ela que se liberte, que ganhe asas e me leve no seu voo!

1 comentário:

Anónimo disse...

Amigo Carlos, ainda bem que ontem foi o dia da palavra e melhor ainda, que ela tenha vencido.. Identifiquei-me bastante com as tuas ideias.. Palavras sábias as tuas, e mais que sábias, são palavras cheias que enchem.. achei que escreveste ainda pouco, e isso é bom sinal, pois fiquei com sede de mais...continua a dar gosto ao dedo que eu agradeço( esta frase é inocente tá?) O amigo Paulo.. Bj!